Educação dos surdos
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O Dia Nacional da Educação Para Surdos é comemorado no dia 23 de abril com o intuito de rememorar as lutas e celebrar as conquistas da comunidade surda com a integração de práticas inclusivas no ensino regular.
No Brasil, os surdos só começaram a ter acesso à educação durante o Império, no governo de Dom Pedro II, com o advento da primeira escola de educação de meninos surdos, em 26 de setembro de 1857, na antiga capital do país, o Rio de Janeiro. Com a fundação do Imperial Instituto de Surdos-Mudos (posteriormente renomeado Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES), se iniciou o processo de educação formal dos surdos no Brasil, que passaram a ter uma escola especializada para sua educação.
A educação brasileira, através da Lei Brasileira de Inclusão (Nº 13.146/15) entende que as crianças, independente de questões relacionadas à deficiência, têm o direito de estudar na escola que quiserem e próxima ao domicílio. Esta mesma lei, contudo, explica o direito da criança surda ao estudar em uma escola regular, ser acompanhada por intérprete de Libras em todo o seu processo educacional ou estudar em escola bilíngue para surdos (isso no caso da criança fazer uso da Libras para comunicar-se).
A educação dos surdos é uma questão de extrema relevância para a comunidade surda do país, bem como para a população brasileira no geral. A língua da maioria dos surdos brasileiros é a libras (abreviação de língua brasileira de sinais), cuja modalidade é visual-espacial, diferentemente do português brasileiro, que é oral-auditiva.
Por meio da libras, os surdos se comunicam com o corpo, as mãos, as expressões faciais, o espaço e a visão. A língua de sinais não é universal, já que cada comunidade tem seu idioma. No caso do Brasil, a Libras deriva da Língua de Sinais Francesa (LSF), trazida ao país por um professor francês que, em 1857, participou da fundação da primeira escola brasileira para surdos do país. Com o tempo, houve a adaptação e fusão da língua francesa com sinais já utilizados informalmente pelos brasileiros.
Fonte:
https://pais.ufba.br/pensar-no-processo
https://www.politize.com.br/escola-inclusiva-ou-bilingue-na-educacao-dos-surdos/
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