Trabalhar ainda não!

Dia 12 de junho, é o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, a data convida a sociedade a debater o tema e a desenvolver estratégias que salvem as milhões de crianças e adolescentes que vivem em extrema pobreza e, ao invés de estarem na escola e vivenciando as experiências naturais da idade, estão trabalhando.

O trabalho infantil perdura há muitos anos e considerado como qualquer atividade de trabalho exercida por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima legalmente estabelecida, que no Brasil é 16 anos. A atividade é uma grave violação aos Direitos Humanos das crianças e dos adolescentes, e pode afetar de modo permanente, a sua qualidade de vida e desenvolvimento.

Consequências do trabalho infantil

O trabalho infantil é considerado uma das formas de exploração infanto-juvenis mais prejudiciais ao desenvolvimento dos seres humanos. Isso acontece por que seus efeitos muitas vezes são irreversíveis, e suas marcas podem perdurar até a vida adulta das vítimas. Entre as consequências do trabalho infantil, são:

Aspectos físicos: segundo o Ministério da Saúde, crianças e adolescentes correm mais riscos de se acidentar em atividades laborais, pois têm menor percepção dos perigos. Por isso, fraturas, mutilações, queimaduras, ferimentos e até mesmo a morte tendem a ser mais comuns nesse público. Além disso, as crianças e adolescentes podem desenvolver, por exemplo: problemas respiratórios, deformidades na coluna, alergias, entre outras doenças.

Aspectos educacionais: crianças e adolescentes que trabalham de maneira irregular tendem a abandonar a escola, e quando não, possuem baixo rendimento educacional e acabam se atrasando na conclusão da educação básica. Isso também gera consequências para a vida adulta, já que sem educação, eles tendem a atuar em subempregos, sendo explorados e recebendo salários ínfimos.

Aspectos psicológicos: crianças e adolescentes precisam se socializar, ir à escola e ter uma vida saudável para que se desenvolvam plenamente, e isso também envolve o seu psicológico. Os resultados de abusos físicos, emocionais e até mesmo sexuais são: fobia social, baixa autoestima, transtorno de ansiedade, depressão, perda de afetividade e isolamento.
 

Fonte:

https://12-de-junho-dia-mundial-de-combate-ao-trabalho-infantil

Tags: Tutti Baby, cuidar é a nossa alegria, crianças, maternidade, desenvolvimento infantil, bebês, família, rotina, trabalho infantil, criança, direitos, educação

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